Como a imagem fica ruim de visualizar, fica aqui o texto.
1. Nunca irritar-se ao mesmo
tempo
A todo
custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é
necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure
a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de
que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos
de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir
que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que
diz: "Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas
de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...".
2. Nunca gritar um com o outro
A não
ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não precisa
gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que
se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio
daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não
consegue pelos argumentos e pela razão.
3. Se alguém deve ganhar na
discussão, deixar que seja o outro
Perder
uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será
discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado,
e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em
discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela
termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta
inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um
funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra
aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação
de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para
esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da
alegria no lar.
4. Se for inevitável chamar a
atenção, fazê-lo com amor
A outra
parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir.
Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e
condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar
duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa
fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema
difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para
receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na
harmonia do casal.
5. Nunca jogar no rosto do
outro os erros do passado
A
pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por
seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos
trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é
isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto
não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca
fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar
quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão
a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos,
mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria",
quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma
espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo:
"a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela
caridade". Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais
é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de
Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois
poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia:
"se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz".
Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um
preço: a nossa maturidade.
6. A displicência com qualquer
pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve
ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção
para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o
outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.
7. Nunca ir dormir sem ter
chegado a um acordo
"Não
se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b)
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.
8. Pelo menos uma vez ao dia,
dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos
têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não
basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente
para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda
completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm
dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque
ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas
expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo",
"você é muito importante para mim", "sem você eu não teria
conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para
mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro
com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.
9. Cometendo um erro, saber
admiti-lo e pedir desculpas
Admitir
um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta
consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas
honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que
fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo
assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso
amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo
o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no
relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!
10. Quando um não quer, dois
não brigam
É a
sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a
iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta
iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor
maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a
discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do
outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.
(Autor desconhecido)
Muito bom!
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